A quarta revolução industrial está presente em alguns países como Estados Unidos, França e Alemanha, por aqui seus efeitos ainda não são sentidos de maneira forte, porém eles impactarão diretamente o projeto, a fabricação, a operação, os serviços e também os sistemas de produção.
A Indústria 4.0 fará com que os sistemas de produção fiquem 30% mais rápidos devido a conectividade e a interação entre seres humanos e máquinas e 25% mais eficientes devido a possibilidade de a customização ser feita em larga escala.
Em todo mundo, o uso de robôs industriais vem aumentando, com isso crescem as chances para a atuação dos programadores de robôs também conhecidos como robotistas.
Ainda que a profissão programador de robôs ou robotista não seja regulamenta no Brasil, acredita-se que essa será uma das profissões do futuro, já que o mercado está sendo cada vez mais automatizado, serão necessários mais profissionais formados em mecatrônica, programação e manutenção de robôs, para a execução de tais serviços.
Segundo a Federação Internacional de Robótica, somente em 2015 foram comercializadas mais de 240 mil unidades e quando comparado ao ano anterior o aumento é de 12%.
Expectativa para 2018 é de mais de 2 milhões de robôs espalhados em todo o mundo
Levando em consideração o período de 2009 até 2015, o número de robôs comprados cresceu quatro vezes e nesse ano o que se espera é a presença de mais de 2 milhões espalhados pelas fábricas de todo o mundo.
Diante disso, os robotistas devem criar, programar, simular e validar todas as células que são empregadas no trabalho de um robô dentro das mais diferentes indústrias de manufatura.
O profissional que atua nessa área será o responsável por dar o posicionamento dos recursos, também está apto a programar robôs que atuem de forma individual, validar trajetórias que definem os movimentos e, ainda, promover as conexões entre os dispositivos e robôs.
Tudo isso, porém baseado em lógica de programação e em um ambiente 3D, o robotista fazendo uso de uma ferramenta que permite sua interação, poderá construir uma lógica completa onde os diferentes robôs ou que contam com diferentes programações poderão atuar.
A grande vantagem é que como tudo é feito virtualmente, o profissional faz os estudos e analisa a viabilidade de tal operação e só depois de aprovado é que passam a funcionar os programas destinados as operações nas células de trabalho.
Apesar de tantos benefícios que já podem ser observados a partir do emprego do robotista no mercado de trabalho, o Brasil ainda caminha de forma lenta rumo a essa modernização, pois estamos passando da 2ª para a 3ª revolução industrial. No entanto, nada impede que seja dado um salto a fim de fazer o quanto antes a implementação das benesses trazidas pela indústria 4.0.